LeIHC

“Quase três décadas depois, voltei novamente a um lugar especial do meu coração: a escola agrícola onde estudei entre os anos de 1989 a 1992. […] Como todos os outros que por ali passaram, adentrei um menino e saí homem formado. Longe de casa, sem experiência da vida, passamos por todo o tipo de dificuldade, sofrimento e privação, mas isso não nos enfraqueceu; pelo contrário, nos tornou mais fortes, mais forjados na dura realidade que ali vivemos e que nos fez corajosos pra enfrentar o mundo. Quantas amizades criadas, alegrias divididas, medos superados, tretas encaradas. Quantos momentos que nunca se apagarão da nossa memória e que guardamos até hoje com tanto carinho em nossos corações. Afinal, que poder é esse, dessa escola em nós até hoje? Que nos une, que nos faz sentirmos irmãos e que por fim nos mata de saudade. […] Estar ali, visitar os lugares que vivi, […] passar pelos cantinhos que gostava de ficar me fez por alguns momentos levantar a vista e quase ver os vultos dos amigos. Nesses momentos, daria tudo pra sentir aquela atmosfera de novo, nem que fosse por breves minutos. Parece que estava não somente vendo, mas cruzando com alguns indo pro campo, outros indo pras salas de aula, outros lavando roupa, outros jogando bola, outros batendo o “bandeco” no refeitório. […] Um beijo carinhoso a cada um dos meus irmãos e irmãs agricolinas. Que a vida possa lhes sorrir sempre…

AGRICOLINO ATÉ O FIM…❤”

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