LeIHC

Em tempos não tão distantes, quando as estradas eram ladeadas por campos dourados e horizontes intermináveis, um gesto de solidariedade era tão comum quanto o raiar do sol. Era a era das placas escritas à mão, das histórias compartilhadas, das almas que cruzavam caminhos e, juntas, traçavam destinos.

Hoje, enquanto caminhamos pelo caminho da modernidade e da independência, é bom olhar para trás e refletir sobre essa prática simples, mas profundamente humana. As placas que indicavam o destino e a esperança de uma carona não eram apenas um legal, letras em madeira ou papelão; eram elos invisíveis que uniam as pessoas de maneira tão singular.

Às vezes, uma placa com o nome da sua cidade natal era a única coisa que você tinha, mas era suficiente para abrir portas e janelas para o mundo. Era um convite para uma conversa com estranhos que se tornariam amigos, histórias que se tornariam memórias e uma jornada que se transformaria em aventura.

No IFPA, celebramos essas memórias da carona, não apenas como uma parte do nosso passado, mas como uma lembrança eterna da importância de nos conectarmos uns com os outros, de sermos solidários e abertos a novas experiências. Às vezes, a beleza da vida se esconde na simplicidade dos gestos, como dar ou receber uma carona com base na confiança mútua.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *